terça-feira, 13 de abril de 2010

A sociologia de Durkhein
Por: Laysa Cristina Oliveira de Gouveia

Positivista nato, Durkhein queria banir da sociologia os chamados “achismos”, que nos enchia de preconceitos e vulgaridades na interpretação da realidade social. Para ele o fato social é algo a parte do individuo, tendo ele três características básicas: “coerção social”, que dia respeito a força que os fatos exercem sobre o individuo, deixando-os conformados diante das regras impostas impostas pela sociedade. A força coercitiva torna-se evidente pelas sanções prescritas pela sociedade, como as leis, ou pelas indignação contra atitudes inadequadas.
A reação da sociedade sobre nós, muitas vezes tem um poder mais forte que as leis. Chega ao ponto de após algum tempo as regras estarem internalizadas em nós, parecendo-nos hábitos pessoais.
Os fatos sociais atuam no individuo independente de sua vontade, são exteriores. Chegamos ao mundo e já somos empurrados a regras, costumes, leis, que somos obrigados a aceitar, por ser algo generalizado e afetar senão a todos, pelo menos a maioria dos indivíduos.
Para Durkhein, a explicação cientifica exige que o pesquisador se mantenha distante e neutro em relação aos fatos, prezando a objetividade, deixando de lado seus valores e sentimentos pessoais. Deve haver um não envolvimento afetivo entre o cientista e o objeto. Os fatos sociais, por exemplo, deveriam ser tratados como coisas, isento de paixão, desejo ou preconceito, dispondo apenas de observação, descrição, comparação e cálculos. Afastando-se também das opiniões dadas pelos outros.
A exemplo do suicídio, que é visto por Durkhein como um fato social, pois tem presença universal em qualquer sociedade. Para ele o suicídio depende das leis sociais e não da vontade do ser humano. Verificando sua tese, percebeu que há um aumento de suicídios em locais que pregam que existe felicidade após a morte.
Para Durkhein, a sociologia além de explicar a sociedade, deve encontrar soluções para a vida social. Considerando um fato social normal, quando é generalizado pela sociedade. Os fatos sociais têm vida própria e não dependem dos pensamentos do individuo em particular, apesar de todos terem sua consciência individual, prevalece a consciência coletiva, que são sentimento comuns entre membros de uma sociedade. É ela que define o imoral, criminoso, ofensivo, entre outro. Porém o que é normal para o Paulista, nem sempre é normal para o Baiano.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Proucura-se um "consertador de corações"

Eu vou ter que esconder quem sou eu?
Vou ter que conter meu sofrimento?
Esconder as lágrimas que derramo por você?
Eu te amei de uma forma tão pura.
Não esperei que você esperasse por mim,
esperei que me amasse também, que retribuisse
por inteiro, em tamanho, esse enorme amor.
Sei que a dor se sobrepõe por entre a seiva boa que
cultivamos, impossível sorrir quando se está triste.
Impossível se odiar quando se ama?
Hoje meu coração se partiu em dois, em dez, em mil.
Encontro-me juntando seus cacos, soltos em pedaços,
a quem posso entregá-lo? Por onde se esconde o
"consertador de corações?"
Por onde se esconde aquele que depois de montado guardará
com tal zelo, que jamais se quebrará novamente?
Até que por fim se congele eternamente.