sexta-feira, 26 de março de 2010

Meu sonho

Por Viviane Carvalho Lopes

Aquele sonho que sabemos que não vai se realizar é uma frustação.Como pode ter algo tão inalcansável? se até as estrelas brilham para a terra? O amor não podia ser assim.. As pessoas sofrem e agonizam paixão. Elas entram no mundo do outro. O outro é lindo. O outro é amavel, você já se apaixonou por você mesmo?-experimente- É uma boa sensação, talvez inventada pelo meu coração, para enxugar as lágrimas de menina que correm em meu rosto. Sou sonhadora.Isso me faz feliz, posso não representar nada para o mundo global. Mas te dei amor e fui a diferença. Uma porção de alteridade e força. Eu sou asim, quero proteger quem eu amo com todas as minhas forças, preste atenção!! Eu te dei proteção. Sou aquela que guardava você e me enchia de você. Posso estar inventado esse amor. Não sou mais que um poeta fingidor ou melhor: Uma poetisa fingidora. Eu sou só uma criança que brinca com as palavras, sou um sonho de padaria com muita açucar e goiabada, sou simples. Mas, tenho preço alto. Eu quero ser feliz e crer que nenhum sonho é impossível.

Da Ed.31 saem pensamentos brilhantes, seres humanos fascinantes, que faram ou já fazem com certeza a diferença :D

terça-feira, 16 de março de 2010

... Quem será a parte que irá me completar ♫



Eu não posso falar de relacionamentos. A tanto estou sozinha. Não me peça conselhos, a muito não conheço o que é o amor.
Amor, amor. Ah, o amor! Aquele amor de verdade, que te faz atravessar oceanos a nado, apesar de eu nunca ter ouvido falar de alguém que teve fólego para tanto. Aquele amor que te faz ir a pé do Rio a Salvador, apesar de eu nunca ter escutado falar de alguém que não apelou para as caronas. Aquele amor que é a sua outra metade da laranja, apesar de eu nunca ter visto ninguém sonhando em ser uma laranja inteira.
_ Ei você, qual seu sonho?
_ Ser uma laranja inteira!
Não, eu nunca escutei nada disso.
Acho quechuparam minha outra metade e jogaram o "bagaço" fora, num espaço indefinido, ou então a engoliram e não completaram a digestão. Porque a tempos eu proucuro minha metade, mas me encontro aqi, sem cascas, ressecando ao sol, sem caroços, aceda, sem alguém que queria me saborear.
É, minha outra metade devia ser mais saborosa, eu não soube apreciar sua doçura, a levaram de mim. Talvez seja eu a parte podre da laranja, aquela que ninguém deseja saborear.

sexta-feira, 12 de março de 2010

"Porém amando, e somente amando, você consegue voar sem tirar os pés do chão."
Laysa de Gouveia.

"Estou dando um TEMPO de dar um TEMPO, estou vivendo o TEMPO do AGORA."
Laysa de Gouveia

AMANTES

Não, não foi amor.
Foi paixão, desejo, prazer.
Foi sexo sem compromisso, foi sexo sem amor
Sexo cheio de paixão.
Foram celulares desligados,
Esconderijos apertados,
Banheiro, elevador.
Não, não foi amor.
Foi fogo, malícia, pegação.
Foi mão boba, mão aqui, mão ali,
Mas nunca mão na mão.
Não foi amor, mas foi bom enquanto durou.
Enquanto durava não machucava ninguém,
Mas agora que acabou não sobrou ninguem,
Mas eu sei, sei e sinto que nunca foi nem será, amor.
Pois nunca sobrou, nem faltou, foi na dose certa, do que nunca foi amor.

domingo, 7 de março de 2010

Delírios sem verbo.

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Em minha memória todas as noites,
Todo mês, toda semana, todos os dias
Cenas de beijos, palavras, afagos, caricias, amor.

Na verdade, sintoma de saudade, muita saudade
Mas afinal, onde você?
Eu triste, sempre sozinha, tempo, tempo, tempo,
Mas a saudade não me deixa.

Sem forças para nada,
Meus pés seguem um caminho
Independente de mim.
Uma felicidade falsa, um conformismo impuro

Passos e mais passos,
Equilíbrio o meu susto
Até que desperto, sozinha de novo
Na varanda vazia.
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A paranóia da beleza inatingível

Na era do photoshop, padrão de beleza "ideal" é cada vez mais irreal, gerando insatisfação em quem o persegue. O padrão de beleza idealizado atualmente em revistas, campanhas publicitárias, televisão, nunca esteve tão distante do comum.
A ilusão provocada por essas imagens tem várias conseqüências negativas, gerando infelicidade naqueles que se sentem cada vez mais distantes do padrão e alimentam a perseguição desenfreada por este ideal de beleza. São vários os casos que deram errado: internações em spars milagrosos, cirurgias perigosas, mudança na rotina alimentar e até mesmo escassez total da alimentação.
As mulheres, por exemplo, nunca gastaram tanto com a beleza, um acréscimo de 13,5% em quatro anos na área de cosméticos, perfumaria e higiene. Recordista também são as cirurgias plásticas, foram 629 mil em 2008. Ainda assim as mulheres se encontram insatisfeitas, nove em cada dez mulheres querem mudar algo em sua aparência.
Quando tentamos banir nossas insatisfações as conseqüências podem ser desastrosas, pois ao invés de alcançar o corpo que desejamos podemos acabar deformadas. Sem mencionar as doenças que podemos adquirir como bulimia, anorexia, dislexia, entre outras, cada vez mais comuns. Outro mal cada vez mais freqüente é a síndrome de dismorfofobia, em que a pessoa tem a visão distorcida de sua imagem.
Sabemos que a vaidade é muito importante, porém não devemos exagerar. É preciso ter uma boa estrutura emocional para não nos deixarmos levar pelas propagandas enganosas. Nosso corpo é nosso templo, e nosso sucesso não deve ser associado a padrões físico, devemos ser acima de tudo inteligentes, o suficiente para não cair nessa roubada. Afinal não podemos ter alguns pneuzinhos? É muita paranóia.

Devemos parar de ter filhos?

Somos hoje quase sete bilhões na terra, e em 2050 poderemos atingir os dez bilhões, um acréscimo de 3 bilhões em apenas 40 anos. Diante dos relatos de crises alimentares, escassez de água, mudanças climáticas, devemos ou não levantar a bandeira de controle da natalidade mundial?
Diante dos perigos que podem ser trazidos com a superpopulação, evidencia-se a teoria malthusiana, que defende o controle natal, pois grande parte do mundo não está bem preparado para essa superlotação de seres humanos. Segundo a ONU, dos três bilhões nascidos, todos moraram nas cidades, e grande maioria nas favelas. Sabemos a que condições viverão, não falando somente em violência, mas também em condições de moradia, estando sujeito a locais sem esgotamento, desastres climáticos que atingem principalmente estas áreas, devido as habitações que não se encontram bem estruturadas, ou a falta de preparação do solo para recebê-las.
A distribuição da comida também ocupa um dos primeiros lugares no ranking. Somos conscientes que o problema não é a quantidade de comida produzida, mas sim a sua má distribuição, sofrendo com o esquecimento principalmente os países subdesenvolvidos. A África, por exemplo, teria que multiplicar em cinco sua produção agrícola.
A energia é também um grande problema, pois esta teria que ser aumentada em mais de 50%, e quase dobrada a produção de eletricidade. Esse crescimento seria alimentado por energias poluidoras, duplicando a emissão de gases poluidores na atmosfera.
Estamos cientes que a superpopulação não é o maior problema da humanidade, e para controlá-lo várias outras coisas devem também mudar, porém a proposta do controle natal é uma nova esperança, quem sabe controlando-a não teremos tantos problemas a enfrentar como temos agora. É uma opção a se pensar.