domingo, 7 de março de 2010

Devemos parar de ter filhos?

Somos hoje quase sete bilhões na terra, e em 2050 poderemos atingir os dez bilhões, um acréscimo de 3 bilhões em apenas 40 anos. Diante dos relatos de crises alimentares, escassez de água, mudanças climáticas, devemos ou não levantar a bandeira de controle da natalidade mundial?
Diante dos perigos que podem ser trazidos com a superpopulação, evidencia-se a teoria malthusiana, que defende o controle natal, pois grande parte do mundo não está bem preparado para essa superlotação de seres humanos. Segundo a ONU, dos três bilhões nascidos, todos moraram nas cidades, e grande maioria nas favelas. Sabemos a que condições viverão, não falando somente em violência, mas também em condições de moradia, estando sujeito a locais sem esgotamento, desastres climáticos que atingem principalmente estas áreas, devido as habitações que não se encontram bem estruturadas, ou a falta de preparação do solo para recebê-las.
A distribuição da comida também ocupa um dos primeiros lugares no ranking. Somos conscientes que o problema não é a quantidade de comida produzida, mas sim a sua má distribuição, sofrendo com o esquecimento principalmente os países subdesenvolvidos. A África, por exemplo, teria que multiplicar em cinco sua produção agrícola.
A energia é também um grande problema, pois esta teria que ser aumentada em mais de 50%, e quase dobrada a produção de eletricidade. Esse crescimento seria alimentado por energias poluidoras, duplicando a emissão de gases poluidores na atmosfera.
Estamos cientes que a superpopulação não é o maior problema da humanidade, e para controlá-lo várias outras coisas devem também mudar, porém a proposta do controle natal é uma nova esperança, quem sabe controlando-a não teremos tantos problemas a enfrentar como temos agora. É uma opção a se pensar.

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