domingo, 7 de março de 2010

Delírios sem verbo.

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Em minha memória todas as noites,
Todo mês, toda semana, todos os dias
Cenas de beijos, palavras, afagos, caricias, amor.

Na verdade, sintoma de saudade, muita saudade
Mas afinal, onde você?
Eu triste, sempre sozinha, tempo, tempo, tempo,
Mas a saudade não me deixa.

Sem forças para nada,
Meus pés seguem um caminho
Independente de mim.
Uma felicidade falsa, um conformismo impuro

Passos e mais passos,
Equilíbrio o meu susto
Até que desperto, sozinha de novo
Na varanda vazia.
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