quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Missão "quase" impossível

Mais uma vez me deparo com a penúria do papel, passando pelo mesmo sofrimento de me auto – avaliar. Por que falar dos outros é tão fácil, e olhar nosso próprio eu se torna uma tarefa tão amarga e difícil? Terceira vez fazendo uma auto – avaliação e ainda fico aflita ao tentar passar minhas idéias para o papel.
É... Terceira Unidade, partindo pra quarta, partindo pro fim do ano, pras despedidas... Tantas coisas mudaram, nós mudamos, eu mudei! A terceira unidade pra mim não foi tão proveitosa quanto à segunda, mas foi melhor que a primeira (todas serão melhor que a primeira). Confesso nunca ter trazido nada pra sala de aula, para compartilhar com meus amigos, e ate fiquei bem surpresa quando o professor me fez essa pergunta: - Você já trouxe contribuições para a sala de aula – E eu realmente ainda não havia trazido, e juro ter parado pra pensar nisso e ter me preocupado bastante com o fato da “não colaboração”.
Em que mais me destaquei na terceira unidade foi no teatro “labirintos do tempo”, pela minha grande facilidade em lidar com o público e claro, pelo meu grande interesse com a arte cênica e claro pela minha falta de vergonha.
Nessa unidade confesso também que a preguiça me bateu um pouco, e estou capengando nas leituras dos livros que ainda não foram terminadas, mas inicializadas. Deixei de realizar a produção do texto em que era preciso fazer a análise da capa da revista, e fazendo uma pequena análise, penso que foi só este.
Minha sede por leitura só tem crescido, principalmente interpretações, não só de textos, mas interpretações de mundo. Hoje vejo certas situações de maneiras diferentes e as encarado de forma bem mais consciente. Por exemplo, tenho discutido com algumas pessoas que não tem a oportunidade de ouvir as palestras que ouço o “por que dos jovens entrarem no caminho do tráfico, das drogas, do roubo”, são situações tão constrangedoras que nos levam até a “entender” o porquê do fracasso humano.
Como já havia falado algumas vezes a preguiça me vencia, e eu deixei de vir em 2 ou 3 encontros no auditório, e acredito com toda certeza que quem perdeu fui eu, pois adoro os encontros a tarde e aprendo muito com eles, são indispensáveis ao meu crescimento como ser humano.
Indispensável! Essa é a discrição das aulas de português em minha vida. Espero poder aproveitá-las da melhor maneira possível, e espero ainda mais sinceramente ser também indispensável para o crescimento da aula e dos meus colegas de sala.

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